pontilhões saudosos... / fábio de carvalho
Esperei pelo sol n’aquém-mar
justament’em refúgio sereno
vi distant’em meus olhos, pequeno
esplendor de saudade a sangrar.
Minh ‘esperança lançada ao sol-pôr
contemplando’ horizonte compreendo
que a saudade que há é veneno
pro meu peito que sangra em soror...
Mesmo assim fico em prantos no cais
como estátua eterna e bem mais
solitária, mas sempre a buscar...
...pela luz dos teus olhos que faz
os meus brilharem qual fogo que apraz
minh’ agonia por ti no além-mar...
Cortês - Pernambuco, terça-feira, 07 de fevereiro de 2012.
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