Poeta Fábio de Carvalho Multiartista Pernambucano

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

nova velha poesia / fábio de carvalho maranhão

nova velha poesia / fábio de carvalho maranhão

Faltam-me mãos, às vezes, para escrever palavras de ecos mudos.
Mudas são minhas indagações transcorridas da mente ao coração e papel.
Papel em branco vira corrente hemorrágica de poética angústia.
Angústia vasta é aquela que lava almas em pesadelo e sonho.
Sonhar é não querer enfrentar a realidade.
Reais são os sonhos colhidos cujas mãos não foram rivais.
Mas cada palavra, sonho, colheita e dor têm raízes profundas.
Basta olhar para trás e vê qual das dores chegou primeiro.
Daí olhar o retrovisor de cada ação é aconselhável.
E ao olhar-se ao espelho talvez se veja a semente de um passado colhido agora.
Não custa a ninguém puxar pela memória.
Ainda mais quando a memória é nossa.
Cada palavra nasce como uma semente quando germina.
Nem sempre é preciso terra,
mas é preciso pisar firme no chão...



Pernambuco, 08/12/2016_quinta-feira(19h42min – 19h51min)

Nenhum comentário:

Postar um comentário